O tempo tarda,
e o meu relógio parou.
O tempo passa,
mas tu insistes em ficar.
Sorris-me com os lábios...
Falas-me com a voz...
Seguras-me por entre os braços...
...de outros.
Porque na verdade,
faça eu o que fizer,
seja qual for o palco,
seja qual for o público,
teimas em ser o pano de fundo
insípido
que me salienta, e a cortina final
triunfal
que me apaga, para além de todo
e qualquer
equívoco.
Pergunto-me muitas vezes,
meu amor,
quem era eu antes de ti.
Mas não me consigo lembrar.
terça-feira, 26 de junho de 2007
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